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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Professora Vilma Leão de Freitas

Vilma, no internato.
A Professora Vilma Leão de Freiras, neta de Vovô Miguel, se preparou para a profissão do Magistério em internato na cidade de Piratini-RS. Exerceu a atividade no interior de Caçapava do Sul, na localidade de Lanceiros.

Professora Tânia Leão

Tânia Leão, com 1 aninho.
Bisneta de Vovô Miguel, a Professora Tânia Leão também é Diretora na Escola Gomes Carneiro em Santa Maria.

Professora Ana Flávia Leão

Ana Flávia Leão
Bisneta de Vovô Miguel, na imagem com 1 aninho, também seguiu a profissão de Vovô Miguel. Ela exerce a atividade do Magistério e de Direção em Escolas de Caçapava do Sul-RS.

Professoras Neusa e Tânia

Neuza, Tânia e Rita
Bisnetas de Vovô Miguel, em idade escolar na década 60, na localidade do Santa Bárbara. Neuza e Tânia, como Vovô Miguel, seguiram a profissão do Magistério.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Oficina Literária

Alunos de uma turma alegre e dinâmica que realizaram uma oficina literária com ótima produção. Sexto ano do Colégio Estadual Nossa Senhora da Assunção de Caçapava do Sul, em outubro de 2015.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Panoramas

Aves cantam, em cançonetas - amores
De campos em flores, de esmeralda cheios
Nesses encantos de prazer gozados
Unem-se seus fados, a delirar gorjeios!

Seres alados em devaneio impuro
Em prematuro, desvendar os ares;
Ruflando as penas, no horizonte azul
Aqui no sul, de argênteos lumeres!

Se o cruzeiro se mostrar impávido
Se como arado, de São Pedro, a forma
E quando estrelada no Olimpo em glória,
Nenhuma história, a responder-te – Norma!

Mas, adorando um panorama misto
Por onde é previsto, na montanha além;
De flores vivas, numa mata escura,
A formosura que a savana tem!

São ondulantes quando o vento calmo
Com o luar dum silêncio augusto;
Luzes flutuantes, neste céu bem-dito,
Que Jesus Cristo, nos deixou por justo!

Pois minha lira atrapalhada agora
Porque não alivias os sofrimentos meus;
Olho p’ros outros, imaginando o Horto
Só eu acho conforto ao invocar a Deus!

Poema de Vovô Miguel

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Flor do Campos

Flor que nasce na campina rindo
No ato infindo, dum prazer sonhado
Qual linda criança num jardim te ponho
Teus olhares no virginal passado!

Molhada és pois lacrimoso orvalho
Pendente ao galho, qual cristal polido
Teus lindos lábios cor duma cereja
Onde forceja o vendaval garrido!

Com esse gesto, me parece, creio, me parece creio
Assim permeio dum sorriso de ouro
És  qual a jóia sublimada e pura
Que até fulguras com maior tesouro!

Qual uma estrela sedutora encantas
Bem como a santa do azulado espaço
No teu sorriso desabrocham rosas,
Que donairosas vão prender-se ao laço.

Quando tu falas tua voz parece
ser uma prece que do céu desceu
São harmonias de um  coreto de anjos
Quais dos arcanjos dum porvir que é teu!

Quando em silêncio num suspiro vago
E num afago do vergel sorrindo;
Tuas lindas faces com a cor das flores
Nesses fulgores, teu olhar mais lindo!

E tu navegas neste mar de vidas
Não vais perdida nas  ilusões de  sonhos
E delirante como uma andorinha
Que voa sozinha  pelo céu risonho!

Dou-te meu canto, sem lamentar a sorte
Com a mais forte emoção que tenho
Estrela d`Alva,  intangível santa
Porque me encantas, quando ver-te venho!

Porém, se um dia nos separar a sorte,
Não pela morte, como a ausência agora
Jamais te olvides da felicidade,
Que com saudade, lembrarás, d’outrora!

Nunca te esqueças dos risonhos dias
Sem fantasias, nos videntes ermos
Passávamos como os passarinhos,
Junto a seus ninhos, em deslocados termos!

Cintilam astros lá no céu sorrindo
Sejam bem vindos nos segredos nossos
Sempre contentes nessa luz divina
Que nos fascina, mas dizer não posso!

Depois que o tempo - enganador direto,
Que tão discreto nos conduz agora,
Com energia esmagadora e triste,
Não sei se viste, que minh’alma chora!

Poema de Vovô Miguel

Mulheres Brilhantes 2015

Lislair Leão Marques com seu pai
Como Escritora, Lislair Leão Marques, foi agraciada com o mérito "Mulheres Brilhantes 2015" no evento promovido pela Rede Meridional de Comunicação, Rádio Caçapava e Jornal do Pampa.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Flor de saudade

Flor de saudade, esmorecida e triste
Nunca me viste suspirar por ti?
Tu és a luz de um amor, menina,
Porque és divina, tua estrela eu vi!

Branco lírio, num jardim de flores
Os teus fulgores, se irradiam rindo;
Qual uma estrela na amplidão celeste
Trazida vieste por um anjo lindo!

E de ametista tuas cores são
Qual uma gase de inocência traz
Tão pura e meiga, te apresenta agora
Que nesta hora, deslumbrante estás!

Tu tens um terno e sedutor olhar
Por amor, te sorriem flores,
Na esperança desses sonhos rindo,
Dos meus já findos, de ilusões e dores!

Mas, se um dia, olvidares os meus versos
Que dou-te imersos, na fatal saudade
Lembra-te aquele que com seu carinho
Destes espinhos com severidade!

E da campina, um malmequer de ouro
Grande e belo, deliciosa flor
No verde prado tu vicejas agora
Qual uma aurora, com maior fulgor!

Bela e modesta, aos raios solares,
Nos seus cismares, tudo e mais encerras
Qual pirilampo, quando a noite em meio,
No devaneio pelos ares erras!

És um topázio nas campinas verdes
Donde não perder teu carinho é tanto,
Canta o sabiá uma canção sentida
Na melodia do teu doce encanto!

Sempre no ermo a vicejar risonha,
É que tu sonhas numa bela hora
As tuas pétalas a inclinar-se a medo
Quando bem cedo a solidão deplora!

Poema de Vovô Miguel.

Filhos de Vovô Miguel

Aurecy e Maria Miguelina com o irmão Vilson
Na imagem, da segunda década do século XX, três dos oitos filhos de Vovô Miguel

segunda-feira, 22 de junho de 2015

As flores dos meus tempos

Todas as flores que adorei na minha infância
Desfolharam-se algumas pelos anos
Ainda sinto delas a fragrância
O tempo, só me trouxe desenganos!

Suas rosas desfolharam tão cedo
Mas por pesares que não sei definições
E ao lembrar-me pois ainda conservo
Com reservas de todas as afeições!

E foram elas, gentis, castas, fagueiras
Bem como afagos da flor, ainda em botão;
Que suas frontes de luz tão sobranceiras,
Pois suavizam os mais duros corações!

Adoráveis como pétalas singelas
Comparáveis ao espaço de safira;
Bem como astros fulgentes todas elas,
Nenhuma musa cantava em sua lira!

Para mim foram flores mais perfeitas
Como deusas então, formosas, puras;
Ao serem anjos, mais por ser sujeitas
Eram firmes em amor e formosura!

E nenhum painel de longa envergadura
Parecia-se com essas aves sedutoras
Porque nelas com sorriso que fulgura,
Afetuosas como santas protetoras!

Também amores que existiram anteriormente
Foram-se embora como a vaga em fero açoite
Desapareceram aos poucos lentamente,
Talvez qual o dia que sucede a noite!

Foram-se embora como a vaga em fero açoite
Desapareceram aos poucos lentamente,
Talvez qual o dia que sucede a noite!
Eram firmes em amor e formosura!

E nenhum painel de longa envergadura
Parecia-se com essas aves sedutoras
Porque nelas com sorriso que fulgura,
Afetuosas como santas protetoras!

Também amores que existiram anteriormente
Foram-se embora como a vaga em fero açoite
Desapareceram aos poucos lentamente,
Talvez qual o dia que sucede a noite!

Poema de Vovô Miguel

Família Paz Leão

Valderi, Valdeck, Valda, Vilma, Vilmar, Valmir e Eloir
Netos de Vovô Miguel, do ramo Paz Leão, nascidos de 1932 a 1958, na imagem do mais moço a neta mais velha. 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Bisneta de Vovô Miguel

Lislair Leão Marques, bisneta de Vovô Miguel.

Tu És

Tu és tão linda como as raras flores
Estrela D’alva retilante e bela
Os teus carinhos que são sedutores
Tu tens nos olhos virginal donzela!

Não tenhas medo, nobre rola mansa
De que te furtem a simpatia pura
Também não creias só na esperança
Será engano da ilusão futura!

Nos teus olhares, tens a luz divina
Em que suplantas teu airoso porte
Qual um flor, angelical menina
Que deus dotou de tanta luz e sorte!

Qual camélia de haste purpurina
Que escondendo as armas deliciosas
Com tua fronte, pareces a bonina
Que foi feita pelos raios vaporosos!

Como andorinha que voa enganadora
Pelo límpido céu, onde há ternura
Pois tens na fala uma voz encantadora
Nesse tom de legítima ventura!

Se tu me desses essa mão, ó casta flor
A beijaria suplicante e tanto ou mais
Também faria uma prece com fervor
Bem inspirado nos anjos celestiais!

Poema de Vovô Miguel.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015